Três corpos são encontrados em cratera no Monte Fuji

Os corpos, no entanto, estavam a vários metros de distância entre si, e pode indicar que eles entraram para escalar a montanha de mais de 3.700 metros em momentos diferentes.

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Três corpos foram encontrados numa cratera no cume do Monte Fuji, a montanha mais famosa do Japão, informou a Delegacia de Polícia da Prefeitura de Shizuoka nesta quinta-feira, 27.

As equipes de resgate em montanha da Polícia de Shizuoka conseguiram resgatar os corpos, mas devido às condições climáticas na montanha, a busca por mais corpos foi adiada para sexta-feira.

Os corpos, no entanto, estavam a vários metros de distância entre si, e pode indicar que eles entraram para escalar a montanha de mais de 3.700 metros em momentos diferentes.

A temporada de escalada no monte Fuji ainda não havia começado quando os alpinistas entraram na montanha pela província de Shizuoka.

Até o momento, apenas uma pessoa foi identificada pela polícia, era Wataru Shibata, de 53 anos, funcionário de escritório de Shinmei, cidade de Hino, em Tóquio. Ele estava com lesões traumáticas pelo corpo que indicavam que ele poderia ter escorregado e caído.

De acordo com a polícia da província, Shibata subiu sozinho no Monte Fuji na noite do dia 21. Após enviar uma foto para a família perto do cume, no dia 22, os familiares perderam o contato com ele.

Além disso, na tarde de ontem, 26, perto da 8ª estação da “Rota Yoshida”, no lado da província de Yamanashi, um alpinista profissional de 38 anos chamado Kuragami passou mal e foi levado ao hospital por equipes de resgate, onde foi confirmado o óbito.

O monte tem sido um símbolo icônico do Japão, com suas encostas deslumbrantes quanto pelo cume congelado que se destacam em meio a lagos tranquilos e campos de arroz. Cerca de 300 mil pessoas escalam o monte todos os anos para assistir ao nascer do sol do topo da montanha ou somente pelo esporte de escalar.

De qualquer forma, a popularidade do monte nos últimos anos tem levado um número muito grande de pessoas ao monte, causando uma superlotação devido ao fluxo de turistas e, consequentemente, um número maior de fatalidades.

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