A renomada marca de motos Harley-Davidson divulgou um comunicado nesta segunda-feira, 19 de agosto, renunciando completamente às políticas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão) e outras iniciativas woke que a empresa aderiu nos últimos anos.
A decisão ocorre após uma grande pressão da comunidade de motociclistas da marca, em sua esmagadora maioria de conservadores.
“É fundamental para o nosso negócio contratar e reter os melhores talentos e que todos os funcionários se sintam bem-vindos”, diz o comunicado.
Mas acrescentou que “(…) não operamos com políticas DEI desde abril de 2024 e não temos uma função DEI hoje. Não temos cotas de contratação e não temos mais metas de gastos com diversidade de fornecedores”.
O comunicado também destaca que a empresa está “reavaliando” as iniciativas de treinamento e patrocínios de funcionários, ao mesmo tempo em que se concentrava em seus clientes mais fiéis.
“Como uma marca de consumo, vamos nos concentrar exclusivamente no crescimento do esporte do motociclismo e na retenção de nossa leal comunidade de pilotos, além do suporte que já oferecemos aos socorristas, militares ativos e veteranos.”
Contudo, muitos ainda estão céticos, visto que a marca nunca deveria ter mudado em primeiro lugar. Isso porque a empresa sabia que seus clientes mais fiéis são conservadores.
A gota d’água que levou a explosão de raiva dos clientes da marca ocorreu no mês passado, quando o influenciador Robby Starbuck divulgou várias políticas internas de DEI que a Harley tinha adotado sob a direção do novo CEO Jochen Zeitz.