A NASA registrou um pulso de plasma escuro no Sol no domingo e uma grande explosão nesta terça-feira e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) emitiu um alerta de possíveis apagões na rede elétrica e nas comunicações.
A erupção solar considerada “fria”, pois tinha 36 mil graus Fahrenheit, cerca de um quarto da temperatura das explosões solares “quentes” do Sol, que têm em média 144 mil graus, pode levar a “flutuações na rede elétrica”, segundo a NOAA.
As chamadas explosões frias foram estudadas por astrofísicas apenas mais recentemente e parecem não ser menos altas em radiação de micro-ondas do que uma erupção solar “quente”.
O flare tem potencial de interromper comunicações de rádio, de aviação e interferir em operações de satélite quando causar impacto, especialmente nesta sexta-feira.
Além disso, o Centro de Previsão do Tempo Espacial da NOAA emitiu um alerta de tempestade geomagnética G2 em sua escala de cinco pontos para a noite desta terça-feira, podendo levar ao surgimento de auroras boreais.
O vídeo do Observatório de Dinâmica Solar da NASA mostra uma nuvem escura da erupção solar explodindo do sol, criando o que parece uma fumaça preta enquanto esse plasma, mais frio do que a média, disparava para o norte da superfície do sol.
Segundo um estudo de pesquisadores da Cornell University do ano passado, as explosões produzem “frequências de pico mais altas de emissão de girossíncrotron”, a forma exata de radiação responsável pelas emissões de rádio intensas e disruptivas de uma explosão.
A NOAA ainda informou que há 60% de chance de mais explosões solares de nível médio ou classe M ocorrerem nas próximas horas, e 15% de chance para uma explosão classe X mais extrema, o que poderia desencadear apagões de rádio no mundo todo.