Um novo relatório bombástico mostra que o atirador Thomas Matthew Crooks foi visto no telhado 26 minutos antes de abrir fogo.

Os policiais presentes no local notaram Crooks, de 20 anos, no telhado do galpão e apenas tiraram duas imagens dele, uma vez que ele estava “agindo de forma suspeita”, de acordo com Nicole Ford, do Channel 11.

A presença do “homem suspeito” no telhado ocorreu às 17h45, cerca de 20 minutos antes de Donald Trump subir no palco.

Os policiais não interviram porque “não estava claro se tinha uma arma com ele naquele momento”, segundo Michael Slupe, xerife do Condado de Butler.

O policial, que não teve o nome revelado, recuou quando Crooks apontou seu fuzil para ele. “Eu teria feito a mesma coisa”, disse Slupe à KDKA.

Em seguida, o atirador abriu fogo contra o comício.

Além disso, antes do comício iniciar, dezenas de apoiadores de Trump observaram e relataram às autoridades um homem “rastejando” pelo telhado com um fuzil, mas alegaram que seus avisos foram ignorados.

“Estou pensando comigo mesmo: ‘Por que Trump ainda está falando, por que não o tiraram do palco?'”, disse uma testemunha à BBC. “A próxima coisa, você sabe, cinco tiros soam”.

O atirador disparou contra Trump e a multidão somente às 18h11, ou seja, 26 minutos depois, quando Trump já estava no palco há 8 minutos.

As autoridades policiais presentes no evento em Butler estão enfrentando intensa pressão depois que foi revelado que o telhado foi sinalizado como uma área de “vulnerabilidade” de segurança.

Mas Slupe também disse que membros de seu departamento foram alertados sobre o comportamento suspeito de Crooks antes do início da manifestação e começaram a procurá-lo imediatamente.

Ele disse que o Serviço Secreto era o responsável pelo “anel secundário” de proteção ao redor do presidente, mas a polícia local assumiu o controle do anel externo.

O Serviço Secreto, contudo, responsabilizou a polícia local pela falha de segurança.