Autoridades argelinas começam a relatar uma grande presença do Exército Nacional Líbio (LNA), comandada por Khalifa Haftar, na fronteira entre os dois países.
A intenção de Haftar é de fechar a área fronteiriça de Essin e declará-la uma zona militar, na qual o direito de ir e vir é inexistente.
Desde a queda do ex-ditador Kadafi e a disputa pelo poder na Líbia, a Argélia tem controlado grande parte da zona fronteiriça.
Asharq Al-Awsat, comandante do exército argelino, reforçou seu controle nos postos fronteiriços desde que as forças de Haftar anunciaram o bloqueio da passagem de Essin, no sul.
O Departamento de Orientação Moral do Exército Nacional da Líbia (LNA) afirmou que “as forças armadas estão fechando a fronteira líbia-argélia e declarando-a uma zona militar na qual o movimento é proibido”. O ato foi visto como uma “guerra psicológica” de Haftar contra a Argélia.
O presidente argelino Abdelmadjid Tebboune disse que “a Argélia considera Trípoli (capital da Líbia próximo da fronteira) como uma linha vermelha”.
Em um aviso a Haftar, Tebboune também afirmou que o exército argelino estava pronto para intervir militarmente se suas forças apertassem seu controle sobre Tripolí, atualmente fragmentada por milícias.
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