Israel bombardeou nessa tarde (20) as instalações petrolíferas no porto de Al-Hudaydah, no Iêmen, marcando o primeiro ataque contra os Houthis desde que eles iniciaram uma série de ataques contra o território israelense em apoio ao Hamas.
As Forças de Defesa de Israel disseram em comunicado que os bombardeios ocorreram “em resposta às centenas de ataques realizados contra o Estado de Israel nos últimos meses”.
“9 meses de ataques constantes são suficientes para fazer uso do direito à legítima defesa! (…) Os houthis são outro dos braços longos do Irã em torno de Israel. Eles são treinados, financiados e equipados pelo Irã. Os houthis são um perigo para a liberdade de navegação em todo o mundo. O Irã é um perigo para todas as liberdades em todo o mundo. Esses regimes terroristas, mais do que um problema de Israel, são um problema global”, disse Roni Kaplan, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, em suas redes sociais.
O ataque dos Houthis nesta sexta-feira, que foi feito por um drone kamikaze voando em baixa altitude no mar, não foi detectado e não disparou a sirene de ataque aéreo. O drone atingiu um prédio residencial no centro de Tel Aviv, deixando pelo menos um morto e vários outros feridos.
O ataque dos Houthis ocorreu poucas horas depois que o exército israelense confirmou ter matado um comandante sênior do grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irã, no sul do Líbano.
O porta-voz dos insurgentes houthis, Mohamed Abdelsalam, disse em sua conta oficial que “este ataque brutal só aumentará a determinação, firmeza e continuidade do povo iemenita (…) em apoio a Gaza”.