(Foto: Jalaa Marey/AFP)
O Exército de Israel está avançando em peso para a fronteira com o Líbano desde o final de semana, com um fluxo constante de veículos militares passando há mais de 48 horas, sinalizando uma intensificação da guerra com o Hezbollah.
Israel ameaçou uma ofensiva militar no Líbano se não houver uma medida negociada para afastar o Hezbollah da fronteira, após mais de oito meses de ataques cada vez mais intensos a cidades e postos militares no norte de Israel.
Há poucos dias, os militares israelenses disseram ter “aprovado e validado” planos para uma ofensiva no Líbano, enquanto os EUA trabalham para evitar que os combates se transformem em uma guerra total.
Israel notificou o governo Biden que pretende usar “medidas militares rápidas” para lidar com o Hezbollah e evitar uma guerra prolongada.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que atualmente está nos Estados Unidos, em reunião com o alto comando americano, também avisou o governo Biden que entrará na fase 3 da guerra em Gaza, o que terá impacto direto na “região”.
No entanto, os EUA alertaram que o Irã, patrocinador do Hezbollah, poderá se juntar à guerra, desafiando as forças americanas a reforçar a proteção da defesa aérea israelense.
O general da Força Aérea Charles Q. Brown, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, disse que o Irã “estaria mais inclinado a apoiar o Hezbollah” do que o grupo terrorista Hamas em Gaza, “particularmente se eles sentissem que o Hezbollah estava sendo significativamente ameaçado”.
Ontem, 23, Netanyahu disse que esperava alcançar uma solução diplomática, mas que resolveria o problema “de uma maneira diferente”, se necessário.