Photo by chutzpah-29234
Um MC Donald’s de mais de 30 anos da existência se tornou a mais recente vítima do novo salário mínimo de US$ 20 dólares por hora imposto pelo governo da Califórnia, segundo a ABC 7.
Scott Rodrick, proprietário da franquia, disse que “Esse é um dia angustiante para minha família”.
Rodrick atribuiu o fechamento da loja a uma série de fatores, dentre eles a violência generalizada na cidade, mas a gota de água veio após a recente implementação do aumento do salário mínimo estadual de US$ 16 para US$ 20.
O estabelecimento já enfrentava os problemas típicos de todo lojista de São Francisco: violência, furtos, aluguel alto e uma carga tributária pesada.
“Foi um prazer para toda a minha equipe e, para mim, atender os bairros da 19th Avenue e Ingleside por mais de 30 anos”, disse o proprietário na nota de fechamento.
Desde que o novo salário mínimo foi implementado na cidade pelo governo do perigoso progressista de Gavin Newsom em 1 de abril, várias empresas fecharam as portas em toda a Califórnia.
Entre eles, um restaurante Arby’s Roast Beef de 55 anos localizado na Sunset Boulevard, em Hollywood, que fechou as portas no início desse mês.
“Com a inflação, os custos dos alimentos subiram muito e o salário mínimo de US$ 20 por hora foi o prego no caixão”, disse o gerente geral Gary Husch ao Los Angeles Times.
Por outro lado, os estabelecimentos que sobrevivem ao novo salário mínimo estão repassando a diferença para os consumidores. Dessa forma, redes como o McDonald’s, Burger King, Starbucks e Chiplote aumentaram seus preços em até 8% na Califórnia.
Além do aumento de preços, o novo salário mínimo diminuiu consideravelmente o tráfego de clientes nessas redes populares, segundo um estudo da empresa de análise Placer.ai.
Desde que a nova lei entrou em vigor, em 1 de abril, o tráfego de pedestres no Burger King caiu 3,86%, enquanto o McDonald’s caiu 2,5%.
No período de seis meses que antecedeu a promulgação da lei, os preços do fast food na Califórnia já tinham subido, em média, 7%, forçando os franqueados no estado a reduzir as horas de trabalho, adiar aumento de salários e agilizar a implantação de recursos de automação, como quiosques de autoatendimento, para manter menos funcionários.