Google Maps pode estar guiando usuários para áreas mais perigosas por conta de política de diversidade e inclusão, diz ex-funcionário

A informação foi divulgada pelo ex-engenheiro Toms Guide, após o pesquisador sênior de UX do Google Kasey Klimes, que trabalhou no Google Maps entre 2017 e 2021, revelar o motivo por trás da ausência da opção no popular aplicativo.

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Imagem: Brett Jordan

O Google Maps tomou a decisão de não incluir a opção de “Rota Cênica” em seu aplicativo de navegação por receio de ser acusado de preconceito pela agenda woke contra áreas de baixa renda, diz o ex-pesquisador de Design de Experiência do Usuário (UX) Toms Guide.

As rotas cênicas são estradas ou rotas turísticas que oferecem vistas panorâmicas e paisagens deslumbrantes ao longo do percurso.

Além disso, essas rotas geralmente recebem discretas intervenções para preservar e valorizar essas características.

Contudo, esse pensamento dos desenvolvedores do Google em não criar um produto mais útil para os consumidores é um reflexo da imposição das sufocantes políticas de Diversidade, Inclusão e Equidade (DEI) adotada na Big Tech.

A informação foi divulgada pelo ex-engenheiro Toms Guide, após o pesquisador sênior de UX do Google Kasey Klimes, que trabalhou no Google Maps entre 2017 e 2021, revelar o motivo por trás da ausência da opção no popular aplicativo.

De acordo com Klimes, o algoritmo atual do Google Maps é objetivo, e qualquer mudança para rotas “agradáveis” ou “cênicas” exigiria a incorporação de um novo subconjunto de variáveis que introduziriam “viés” no produto.

A inclusão dessas variáveis poderia potencialmente introduzir um “viés inerente ao sistema, direcionando predominantemente os usuários por áreas de alta renda, devido à prevalência de características como belas arquiteturas ou ruas arborizadas”, segundo ele.

O ex-pesquisador argumenta que isso “desviaria inadvertidamente o tráfego de pedestres das ruas de baixa renda, efetivamente tirando o dinheiro dos impostos das comunidades em dificuldades e canalizando-os para áreas mais ricas”.

Desde a publicação da informação no Thread, a rede social da Meta, Klimes apagou seu perfil e bloqueou sua conta no X, despertando intensa atenção de usuários que discordaram de suas justificativas.

Usuários sugeriram que o próprio Google por ter intervindo no caso, pois perceberam que um ex-funcionário está especificamente orientando os usuários do Google Maps a andar em áreas que têm taxas de criminalidade potencialmente mais altas para impor uma crença influenciada pela política de diversidade (DEI).

Ao invés de introduzir recursos que os usuários desejam, o Google priorizou a integração da inteligência artificial em seu aplicativo Maps. A empresa também apresentou um novo recurso que analisa as avaliações de estações de carregamento de veículos elétricos para direcionar melhor os usuários.

O Google enfrenta uma concorrência crescente da Apple, que está trabalhando para tornar o aplicativo Maps mais atrativo para os entusiastas de caminhadas. Com o próximo lançamento do iOS 18, o Apple Maps permitirá que os usuários criem e salvem rotas de trilha com direções, bem como baixá-las para visualização offline.

Gabriel Ferrigno
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Gabriel Ferrigno

Jornalista independente e OSINT que já cobriu diversas guerras em tempo real, como a Guerra da Ucrânia, em 2022, e a guerra entre Israel e o Hamas, em 2023, bem como vários outros acontecimentos pelo mundo, como o lockdown na China durante a pandemia.

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