Imagem: Marcus Brandt
Uma jovem de 20 anos foi presa em Hamburgo, na Alemanha, por fazer o que as autoridades consideraram “comentários odiosos” contra um imigrante que estava envolvido no estupro coletivo de uma menina de 14 anos na cidade, segundo o jornal alemão Apollo News.
A jovem, no entanto, é apenas uma das 140 pessoas investigadas por fazer “comentários prejudiciais” aos estupradores, que continuam impunes.
O horrível ataque ocorreu em setembro de 2020 e envolveu vários grupos de homens imigrantes atacando de forma independente uma menina de 14 anos no Stadtpark de Hamburgo, onde ela bebia com alguns amigos.
O parque havia se tornado um ponto de encontro popular entre os jovens durante os lockdowns da COVID. Contudo, os amigos fugiram quando a polícia iniciou uma varredura no parque para aplicar as medidas de distanciamento social.
Sozinha, a menina foi abordada por quatro predadores sexuais. Os homens se revezaram para abusar dela por um longo período. Além disso, ainda roubaram sua carteira e o celular.
Para tornar a história ainda mais asquerosa, a menina, que estava desorientada, não conseguiu pedir ajuda e foi abusada uma segunda vez por outros dois imigrantes.
Perturbadoramente, os predadores começaram a convidar pelo celular outros homens para abusar da menina, ressaltando que estavam em um local isolado e escuro e sem testemunhas.
Dessa forma, a menina foi atacada uma terceira vez por um único homem e, em seguida, uma quarta vez por mais três homens, que a arrastaram para um mato e a agrediram sexualmente.
Após essa sequência nojenta de abusos, a menina conseguiu fugir, embora ainda tenha sido perseguida pelos estupradores, e conseguiu chamar a polícia.
Um total de 11 homens foram acusados, mas dois foram absolvidos rapidamente devido à falta de provas de DNA. O esperma de nove dos homens, no entanto, foi identificado pelas autoridades.
Embora cinco deles tivessem passaporte alemão, nenhum dos 11 homens eram alemães. Os predadores foram identificados como um afegão, um armênio, um egípcio, um kuwaitiano, um iraniano, um líbio, um montenegrino e um sírio.
No julgamento, os homens tinham uma equipe de 20 advogados de defesa argumentando sua inocência.
A vítima, que agora sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), foi chamada para falar sobre o que aconteceu. Enquanto ela relatava sua terrível história, os predadores não mostraram nenhum sinal de remorso.
Apesar de testemunhas que viram vídeos que os homens compartilharam no WhatsApp e as provas de DNA, oito dos nove homens condenados saíram em liberdade condicional. O nono foi condenado a dois anos e nove meses de prisão sem liberdade condicional.
O caso causou indignação extrema na Alemanha, tanto pela brutalidade quanto pelas penas brandas. Com uma onda de repulsa contra as autoridades, uma jovem de 20 anos enviou uma mensagem no WhatsApp para um dos predadores, chamando-o de “porco estuprador desonroso” e uma “monstruosidade nojenta”. “Você não tem vergonha quando se olha no espelho?”, acrescentou.
O predador foi à polícia denunciar as mensagens. A mulher foi condenada e sentenciada a um fim de semana por suas declarações, o que significa que ela passará mais tempo na cadeia do que 8 dos 9 estupradores.