Segundo o senador Josh Hawley, que recebeu informações de denunciantes do Departamento de Segurança Interna, a maioria dos agentes designados para fazer a segurança do ex-presidente Donald Trump durante a tentativa de assassinato em seu comício em Butler, na Pensilvânia, eram funcionários da Segurança Interna que tinham recebido treinamento mínimo de proteção.

Em vez de ter dezenas de agentes do Serviço Secreto em seu comício de 13 de julho, Trump foi principalmente vigiado por agentes da Segurança Interna que eram focados em exploração infantil e outras investigações, não tendo experiências em segurança presidencial.

Além disso, o treinamento recebido por eles foi um seminário online de duas horas antes do comício, disse Hawley em uma entrevista no “Jesse Watters Primetime” nesta terça-feira, 3.

“Um webinar online de duas horas. E me disseram que metade do tempo, os sons do webinar nem funcionaram “, afirmou Hawley.

“Então pense nisso: o ex-presidente dos EUA … é enviado para o palco, a maioria das pessoas não é treinada, não é qualificada. Eles só receberam um treinamento em webinar e mesmo isso não funcionou”, ironizou. “É absolutamente ultrajante.”

Hawley também criticou o Serviço Secreto e o FBI por não compartilharem mais informações sobre o comício.

“A única razão pela qual temos essas informações é por causa dos denunciantes”, disse ele a Watters.

O deputado Clay Higgins revelou recentemente que uma equipe da SWAT de Butler foi a verdadeira razão pela qual o atirador Thomas Crook errou seus disparos. 

Isso porque os atiradores de elite da equipe acertaram o rifle de Crooks, fazendo com que ele errasse todos os tiros, antes que os atiradores do Serviço Secreto finalmente entrassem em ação e eliminasse Crooks.

Em depoimento perante o Congresso, o diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr, não menciou a ação da equipe local da SWAT.