Nesta manhã, 25, o governo chinês demoliu cinco chaminés e três torres de resfriamento de 105 metros de altura da Usina Termelétrica Zhengxi, nos subúrbios ocidentais de Zhengzhou.
A usina tinha sido construída em 1953 com a ajuda de Joseph Stalin, durante o auge da União Soviética, e foi reestruturada outras quatro vezes até 1992, quando se tornou um importante ponto de apoio ao fornecimento de energia e fonte de calor na área ocidental de Zhengzhou.
A demolição, que utilizou detonadores, durou 20 segundos. Devido à intensa poeira gerada, a área foi colocada em alerta.
Segundo o plano de desenvolvimento urbano, a área da usina dará espaço a fábricas, escola, casas e uma praça.
Por outro lado, a usina não deixará de existir, e sim mudará de lugar. A companhia Zhengxin se mudou em 2018 para outra cidade, a Jiayu, em Xingyang, também em Zhangzhou, onde pretende construir uma nova planta.
A China é disparado o país que mais emite poluição. Em 2022, o país liberou 15,68 toneladas (Gt) de gases de efeito estufa, quase o triplo dos Estados Unidos (6 gt). Esse valor representa 29% de todas as emissões globais.
Além disso, o país responde por mais da metade da demanda global por carvão, segundo a Agência Internacional de Energia.
Em novembro do ano passado, o governo chinês prometeu uma transição para energia renovável, na intenção de dobrar sua capacidade de energia eólica e solar.