Manifestantes antissemitas e filiados do Hamas atacam judeus e americanos em sinagoga de Los Angeles

O caos começou na tarde deste domingo, 23, quando manifestantes pró-Palestina e supostos filiados ao Hamas vestidos com a roupa do grupo terrorista se reuniram em frente à sinagoga Adas Torah, no bairro judeu de Pico-Robertson, e tentaram bloquear a entrada, segundo a CBS News.

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(Foto: DAVID SWANSON / AFP)

O caos começou na tarde deste domingo, 23, quando manifestantes pró-Palestina e supostos filiados ao Hamas vestidos com a roupa do grupo terrorista se reuniram em frente à sinagoga Adas Torah, no bairro judeu de Pico-Robertson, e tentaram bloquear a entrada, segundo a CBS News.

Como retaliação, contramanifestantes judeus e americanos saíram em massa no local para tentar impedir que a sinagoga fosse vandalizada.

Embora muitas brigas físicas tenham acontecido, não houve relatos de feridos. Uma pessoa foi presa por carregar uma “bandeira cravada”, um item proibido em uma manifestação pública, segundo o Departamento de Polícia de Los Angeles.

Outra pessoa supostamente filiada ao Hamas foi presa por estar no motim vestida com as roupas e apetrechos do grupo terrorista. 

Em outro vídeo, uma mulher aparece no teto solar de uma Range Rover mostrando o dedo do meio para judeus e americanos, enquanto portava um keffiyeh, lenço tradicional de homens no Oriente Médio.

Ela e seu marido, que usava uma máscara, foram interceptados pelo batalhão de choque da polícia com equipamentos antimotim e detidos.

A polícia não informou se fez alguma acusação contra o casal.

O fundador do Centro Comunitário JEM em Bervely Hills, rabino Hertzel Illulian, condenou os manifestantes por causar tumultos: “Não acho que os judeus iriam na frente de uma mesquita ou o povo cristão iria na frente de uma mesquita para fazer tal coisa, ninguém aceitaria isso, mas aqui, quando se trata de judeus e Israel, tudo está bem”, disse ele.

O governador progressista da Califórnia, Gavin Newsom, também condenou a violência e a desordem perpetrada por apoiadores da Palestina nas ruas da cidade.

“Não há desculpa para atacar uma casa de culto. Esse ódio antissemita não tem lugar na Califórnia”, disse ele.

A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, chamou a violência em sua cidade de “abominável” e o bloqueio da sinagoga de “inaceitável”.

Gabriel Ferrigno
ESCRITO POR

Gabriel Ferrigno

Jornalista independente e OSINT que já cobriu diversas guerras em tempo real, como a Guerra da Ucrânia, em 2022, e a guerra entre Israel e o Hamas, em 2023, bem como vários outros acontecimentos pelo mundo, como o lockdown na China durante a pandemia.

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