Em meio a apagões generalizados na Venezuela, o regime do ditador Nicolás Maduro instalou alguns telões nas principais estradas do país para transmitir sua série animada “Súper Bigote” onde luta contra Elon Musk, que é representado como um satanista que quer tomar as riquezas da Venezuela.
O desenho de doutrinação ideológica do regime mostra Maduro como um “super-herói” que “exorciza” Elon Musk, que acaba sendo enviado para Marte com um “peteleco” de Deus.
“O fascismo não entrará na Venezuela porque existe quem a defenda. Eu sou o seu fiel protetor, porque trabalho em equipe é vitória na certa”, afirma o ditador no desenho.
Maduro criou a falsa narrativa de que Elon Musk estava por trás de um “complo” mundial da “extrema-direita”, da qual alega que Joe Biden, Israel e narcotraficantes da Colômbia fazem parte, para tirá-lo do poder e roubar os recursos naturais do país.
A narrativa começou a ser criada pelo regime chavista quando a Macedônia do Norte desmentiu o ditador sobre um ataque cibernético em larga escala que supostamente atingiu o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o órgão chavista responsável pela fraude eleitoral.
Após análises de instituições de tecnologia independentes, ficou constatado que o ataque nunca existiu.
A partir daí, o ditador mudou a narrativa e começou a sustentar que o responsável era o empresário Elon Musk, que criticava o regime nas redes sociais.
Nicolás Maduro é um narcotraficante que possui um mandado de prisão avaliado em 15 milhões de dólares pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Além disso, é investigado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), o Tribunal de Haia, por crimes contra a humanidade por seus casos de t@rtur4 e mortes de opositores.