Os 7 países mais seguros do mundo (na teoria) para se refugiar de uma Terceira Guerra Mundial

As frequentes escaladas nos conflitos em curso, especialmente na Ucrânia e em Israel, tornam cada vez mais palpável a hipótese de uma nova guerra mundial, incluindo chefes de Estado, como Vladimir Putin e Joe Biden, falando abertamente sobre isso.

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As frequentes escaladas nos conflitos em curso, especialmente na Ucrânia e em Israel, tornam cada vez mais palpável a hipótese de uma nova guerra mundial, incluindo chefes de Estado, como Vladimir Putin e Joe Biden, falando abertamente sobre isso.

Desde a início da guerra em Israel e a nova tensão com o Hezbollah, os temores de um conflito mais generalizado no Oriente Médio aumentaram, assim como acontece na Ucrânia.

Esse cenário começa a dar palco para estudos, teorias e sugestões de como se preparar para um evento em escala global.

Um dos principais assuntos buscados no Google sobre esse tema é justamente os lugares mais seguros para se estar quando esse desastre acontecer.

Não é possível determinar com precisão quais lugares seriam os mais seguros, uma vez que a guerra é imprevisível, ainda mais uma dessa magnitude, mas há como teorizá-los baseando-se em elementos históricos e de sobrevivência.

A produção de alimentos, por exemplo, sofreria uma redução drástica de 97% na China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos, levando fome ao resto do mundo.

Um estudo da Universidade de Rutgers estimou que cerca de 63% (5 bilhões de pessoas) da população mundial morreria de fome devido às consequências da guerra.

Então, mesmo que exista um local mais seguro, ele não é necessariamente o melhor se não possuir uma certa autossuficiência energética e de produção de alimentos.

7. Ilhas Salomão, Ilhas Maurício, Fiji, Malvinas e Vanuatu.

A sétima colocação é um conjunto de países insulares. Diversos arquipélagos abrigam algumas ilhas que são individualmente autossuficientes, e poderiam passar por esse desastre nuclear com uma vida humilde, desde que sua população não aumente exponencialmente. Ou seja, se todo mundo tiver a mesma ideia, esses pequenos países podem colapsar facilmente.

Além disso, contrariando a histeria climática dos últimos anos, de que essas ilhas estariam vulneráveis ao aumento do nível do mar impulsionado pelo aquecimento global, grande parte dessas nações insulares têm quase o mesmo tamanho ou estão crescendo, segundo um estudo feito por pesquisadores franceses.

6. Argentina

Pois é! Embora nossos hermanos tenham um histórico de envolvimento em conflitos, especialmente com o Reino Unido, a Argentina é um dos países mais favoráveis para a sobrevivência pós-guerra nuclear.

Baseado em simulações de computador, um estudo da Universidade de Rutgers sugeriu que a Argentina teria grandes vantagens porque já cultiva culturas mais resistentes ao clima, como o trigo, em abundância.

Outro ponto importante é que a maioria dos países que seriam atacados por bombas nucleares está no hemisfério norte, que seriam Estados Unidos, Canadá, Europa, Rússia e China.

O problema da guerra nuclear não é somente o início, mas o pós-guerra. Com a suposta quantidade de bombas lançadas por todas as potências nucleares, uma enorme radiação residual da explosão e fuligem seriam lançados na atmosfera, o que bloquearia a passagem de luz solar, acabando com os plantios. Esse seria o chamado “Inverno Nuclear”.

Mas, segundo o estudo, a Argentina seria um dos melhores países para lidar com esse cenário distópico.

5. Groenlândia

A Groenlândia, ilha que pertence à Dinamarca, é um local bastante remoto e de pouco interesse na geopolítica global. Além de ser montanhosa, é politicamente neutra devido à neutralidade da Dinamarca, tornando-se um ponto de refúgio interessante em caso de emergência.

Com uma população de apenas 85 mil habitantes, é improvável que a ilha seja alvo de qualquer superpotência durante a guerra, mas ainda sofrerá as possíveis consequências de um provável inverno nuclear.

4. Islândia

Vizinha da Groenlândia, a Islândia é outro local isolado do mundo. O país tem liderado consistentemente o Índice Global de Paz, ganhando uma reputação como um dos países mais pacíficos do mundo.

Com uma população de apenas 382 mil habitantes, a Islândia não seria alvo de qualquer ataque e não precisaria se preocupar com sua dependência de outros países para obter recursos, graças à presença de reservas de água doce, recursos marinhos e fontes de energia renováveis.

Por outro lado, por estar no hemisfério norte, também poderá sofrer as consequências de um inverno nuclear.

3. Austrália

Devido ao seu relevo montanhoso e à sua história de colonização, existe um mito há muito tempo na Austrália que conta que o país sobreviveria a qualquer coisa. Bem, parece haver alguma verdade nisso.

Sendo um produtor agrícola robusto, a reserva alimentar da Austrália é muito grande, com potencial para alimentar muitas dezenas de milhões de pessoas adicionais.

Além disso, a boa infraestrutura do país e seu excedente energético contribuem para ser um dos melhores países da lista.

A Austrália seria a escolha ideal para fugir de uma Terceira Guerra Mundial anos atrás, mas o avanço da influência chinesa no Pacífico forçou cada vez mais os australianos a formar laços militares estreitos com os Estados Unidos e sua “pátria-mãe”, o Reino Unido. Consequentemente, o país seria o principal alvo da China no pacífico caso enviasse tropas para a guerra ou servisse de base para tropas da OTAN no pacífico.

2. Suíça

Um dos mais queridinhos e comentados em listas do tipo, sem dúvida, é a Suíça. E, de fato, é um país historicamente neutro e geograficamente seguro.

Cercada por um terreno extremamente montanhoso e sem litoral, o país tem sido famoso por sua posição firme em assuntos relacionados à política internacional por quase 200 anos, incluindo durante a Segunda Guerra Mundial.

Além disso, o país adotou, desde o auge da Guerra Fria, na década de 60, a política de “Bunker para todos”. Ou seja, a Suíça construiu abrigos nucleares por todo o seu território e eles são suficientes para acomodar toda a sua população em caso de uma guerra do tipo.

“Cada habitante deve ter um local protegido que possa ser alcançado rapidamente a partir do seu local de residência” e “os proprietários de blocos de apartamentos são obrigados a construir e equipar abrigos em todas as novas habitações”, diz os artigos 45.º e 46.º da Lei Federal Suíça de Proteção Civil.

Então, para sobreviver às bombas nucleares, a Suíça, sem dúvida, é o melhor país. Porém, por estar no epicentro do conflito, as condições posteriores às bombas colocam o país num cenário bastante delicado de sobrevivência. Talvez fosse necessário considerar sobreviver por décadas de baixo do solo. E, para isso, seria necessário um grande estoque de alimentos.

  1. Nova Zelândia

A Nova Zelândia é, teoricamente, o país mais seguro do mundo para se refugiar de uma Guerra Mundial, tanto politicamente quanto geograficamente.

Sua localização remota e seu terreno montanhoso ofereceriam aos seus habitantes a proteção perfeita.

O país ocupa o segundo lugar no Índice Global da Paz e, há muito tempo, é admirado por sua postura em conflitos.

Apesar de ter declarado guerra à Alemanha em 1939, durante a Segunda Guerra, a Nova Zelândia ainda era leal à sua “pátria-mãe”, a Grã-Bretanha.

A sua resistência em caso de uma queda repentina da temperatura global causada pela escuridão do inverno nuclear também seria crucial. Todas as áreas da Nova Zelândia estão relativamente próximas ao oceano, protegendo o país de temperaturas extremas.

A autossuficiência alimentar também é um ponto positivo, visto que, mesmo em um cenário em que existe uma redução de 61% das colheitas, os neozelandeses ainda teriam o que comer.

Os únicos pontos negativos do país são a dependência de diesel e máquinas necessárias para sustentar seu setor agrícola.

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