Serviço Secreto negou pedidos de reforço na segurança de Trump antes do atentado

A revelação ocorre em meio a pedidos de renúncia de Cheatle após as falhas catastróficas da agência que ocorreram no comício de Trump na Pensilvânia.

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Segundo uma reportagem do Washington Post, o Serviço Secreto americano, liderado por Kimberly Cheatle, indicada ao cargo sob pressão de Jill Biden, esposa de Biden, “negou pedidos de mais segurança em eventos de Trump” durante os últimos dois anos.

“Altos funcionários”, segundo o artigo, “rejeitaram repetidamente os pedidos dos detalhes de segurança de Trump por mais mão de obra e equipamentos em eventos antes da tentativa de assassinato, às vezes citando falta de recursos, disseram pessoas familiarizadas com os pedidos”.

Agentes encarregados de proteger Trump teriam solicitado equipamentos de rastreio e identificação de pessoas, bem como atiradores adicionais e equipes especializadas especificamente para eventos ao ar livre.

Os pedidos, contudo, foram negados às vezes por altos funcionários do Serviço secreto, citando, entre várias outras desculpas, a falta de recursos ou escassez de pessoal.

Os principais assessores de Trump teriam ficado insatisfeitos com a liderança do Serviço Secreto e acreditado que a agência não estava se empenhando em protegê-lo.

A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, inicialmente negou as alegações de que eles haviam recusado pedidos de segurança adicional em eventos de Trump, mas a agência agora reconhece que alguns pedidos “podem ter sido rejeitados”, segundo o WP.

A revelação ocorre em meio a pedidos de renúncia de Cheatle após as falhas catastróficas da agência que ocorreram no comício de Trump na Pensilvânia. Alguns jornais apontam que Cheatle deve renunciar logo pela manhã desta segunda-feira, 22.

Gabriel Ferrigno
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Gabriel Ferrigno

Jornalista independente e OSINT que já cobriu diversas guerras em tempo real, como a Guerra da Ucrânia, em 2022, e a guerra entre Israel e o Hamas, em 2023, bem como vários outros acontecimentos pelo mundo, como o lockdown na China durante a pandemia.

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