Uma turista filipina foi mordida por um cavalo da Guarda Real, enquanto posava para uma foto em Whitehall, no centro de Londres, neste domingo (21).
O caso ocorreu em frente ao Museu Real da Cavalaria, onde um soldado e seu cavalo são diariamente cercados por uma multidão de turistas para tirar foto.
Ao lado do cavalo, a Guarda Real deixa um recado claro que o cavalo pode “chutar ou morder” caso chegue perto. E também ressalta para que os turistas não toquem nas rédeas (corda) do cavalo, pois é proibido.
A mulher, que gritou de dor antes de ficar no chão, foi atendida pelas pessoas próximas, cujos ferimentos não pareciam graves.
Em nota, a Guarda Real lembrou ser importante respeitar os sinais de alerta e manter uma distância segura dos cavalos.
“Continuamos a lembrar à população que respeite os sinais de alerta muito claros e mantenha uma distância segura”, enfatizou.
De acordo com o Ministério da Defesa do Reino Unido, os avisos são claros e repetidos, mas muitas vezes não são ouvidos. Para garantir a segurança do público e dos militares em serviço, a sinalização é essencial. “Queremos garantir que todos que visitam a Cavalaria da Guarda tenham um tempo agradável”, disse o ministério em um comunicado publicado.
“Os cavalos da Guarda do Rei são um símbolo imponente e uma importante atração turística, mas é essencial que os visitantes mantenham o respeito e o distanciamento adequado para evitar incidentes”, concluiu o comunicado do Ministério da Defesa.
O Royal Guard Cavalry Hospital é um destino popular para turistas, já que a infantaria montada realiza tarefas cerimoniais durante as ocasiões de Estado e Real. No entanto, não é o primeiro incidente desse tipo.
A Guarda do Rei desempenha um papel crucial na imagem pública do Exército Britânico, tanto em termos nacionais quanto internacionais. Os seus papéis envolvem a execução de tarefas cerimoniais montadas e a atuação nas capacidades operacionais. A guarda do Rei está dividida em dois regimentos: os Guardas Salva-vidas do Rei e os Blues e Royals.