O Departamento do Interior do governo Biden lançou um guia de 24 páginas instruindo os burocratas a usar “linguagem inclusiva” para prevenir e combater a discriminação com base na identidade de gênero e orientação sexual.
O documento instrui explicitamente as pessoas a evitar o uso de termos de gênero como “tio” ou “tia” e usar “irmãos dos pais.
O guia, que foi obtido e revelado pelo jornal Daily Wire, insta as pessoas a usar uma “linguagem inclusiva e livre de preconceitos” e, para isso, forneceu uma lista de mais de 100 termos como alternativas a termos específicos de gênero.
Por exemplo, o guia recomenda substituir “marido” e “esposa” por “cônjuge”, “parceiro” ou até “outro significativo” e usar “cabine de comando” em vez de cockpit”.
O guia ainda recomenda se referir como “sexo diferente” em vez do “sexo oposto” e descrever uma pessoa “gay” como uma “pessoa LGBTQIA+”.
Enfatizando a “identidade em primeiro lugar”, o guia desaconselhou termos que identificam uma pessoa por uma característica, como “pessoa cega” ou “pessoa autista”. Em vez disso, deve-se usar “uma pessoa que é cega” ou uma “pessoa que tem autismo”.
Para indivíduos cujos pronomes são desconhecidos e inexistentes na literatura inglesa, o guia recomendou o uso do singular “they” (eles) para evitar fazer suposições sobre gênero.
O guia também desaconselhou o uso do termo “pronomes preferidos” porque implica que o gênero é uma escolha, enfatizando a importância do uso de “pronomes” ou “pronomes identificados” em vez disso.
“O uso de pronomes requer especificidade e cuidado por parte do usuário, e a equipe deve sempre usar os pronomes identificados da pessoa”, acrescentou o documento. “Os funcionários devem abster-se do termo ‘pronomes preferidos’ porque implica uma escolha sobre o próprio género. Em vez disso, use ‘pronomes’ ou ‘pronomes identificados’.”
O lançamento do guia faz parte dos esforços do governo Biden de promover a diversidade, equidade e inclusão (DEI) dentro das agências federais. Os críticos continuam a apontar que tais políticas podem afetar a liberdade de expressão para aqueles que não subscrevem essas crenças.