Segundo um novo relatório, o galpão de onde o atirador abriu fogo estava sendo usado pela Polícia Estadual da Pensilvânia como um “posto de vigilância” para atiradores de elite verificarem ameaças enquanto o ex-presidente falava no palco a apenas 130 metros de distância.
De acordo com o New York Post, as fontes informaram que os policiais estavam dentro do galpão, que pertence à AGR International, mas não no telhado durante os disparos.
Ou seja, o atirador Thomas Crooks conseguiu se aproximar do comício de Trump com um carro cheio de explosivos, um rifle semelhante a um AR-15 e escalar um galpão que estava sendo usado pela polícia como base de vigilância. Tudo isso sem qualquer contestação.
A revelação é ainda agravante após ser informado pelo veículo local WPXI que o atirador foi visto rastejando no telhado pelo menos 26 minutos antes de Donald Trump subir no palco. Inclusive, sendo confrontado por um policial que subiu no telhado segundos antes do disparo, mas recuou após ser ameaçado pelo atirador.
Várias agências policiais locais foram encarregadas de proteger a área fora do local onde Trump falou, com o porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Gugliemi, apontando que as agências locais, ou seja, a Polícia Estadual da Pensilvânia, eram responsáveis pela área onde o atirador abriu fogo.
Mas fontes policiais disseram que o prédio foi completamente vasculhado pelos policiais em uma varredura antes do evento e que o local em que o atirador subiu estava sendo usado como ponto de parada e vigia.
No entanto, vizinhos próximos ao comício disseram ao New York Post que não foram contatados pela polícia para montar a segurança nos dias que antecederam o evento.
“Ninguém entrou em contato comigo. Ninguém. Ninguém me ligou, ninguém parou aqui”, disse Valerie Fennell, cuja propriedade fica ao lado do terreno da fazenda e da fábrica da AGR.